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Debate na Band: Feitos de João Henrique, Wagner e ACM marcam embate entre prefeituráveis
O prefeito João Henrique, o governador Jaques Wagner e o senador Antônio Carlos Magalhães, já falecido, foram coadjuvantes marcantes no debate realizado pela Band Bahia entre os prefeituráveis de Salvador na quinta-feira (18).Nelson Pelegrino, candidato do PT, criticou a postura do adversário ACM Neto, do DEM, diante da atual administração, apontando que o democrata não se posiciona com firmeza contra João Henrique. ACM Neto, por sua vez, reforçou as críticas contra o uso desmedido de helicópteros pelo governador Jaques Wagner, com gastos da ordem de R$ 5 mil por dia.
O clima esquentou quando ACM Neto afirmou que o PT gosta tanto do seu passado que levou César Borges (PR) e Otto Alencar (PSD) para seu grupo político. As críticas de ACM Neto ao governo Wagner se concentraram, também, na Segurança Pública, destacando números alarmantes de homicídios no Estado, na Educação, com os mais de 100 dias de greve na rede pública de ensino, e, é claro, no uso helicóptero. Pelegrino reagiu, destacando que na época de Antônio Carlos Magalhães, o custo com helicóptero era de R$ 18 mil. E quando ACM Neto mencionou o mensalão, Pelegrino rebateu lembrando a relação do DEM com José Arruda e Demóstenes Torres, o primeiro por ter sido preso pelo “mensalinho” do DEM e o segundo pela proximidade com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
A ideia de time também foi criticada por ACM Neto, que destacou que “não se mexe em time que está ganhando, mas em time que está levando goleada, é preciso mexer sim”. Pelegrino sugeriu, no entanto, que o adversário dispute as eleições para o governo do Estado em 2014, acreditando, então, que sairá vitorioso das urnas pela experiência política, com os seis mandatos, e com a experiência administrativa à frente da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. A aliança entre João Carlos Bacelar, secretário municipal da Educação (Secult) e presidente estadual do PTN, com ACM Neto também foi lembrada por Pelegrino. ACM Neto, no entanto, rebateu, lembrando que na convenção do PTN, Pelegrino esteve presente pedindo o apoio do partido.
O metrô, como era esperado, também foi citado. Enquanto Pelegrino responsabilizou o adversário pela não conclusão das obras – associando-o à atual administração –, ACM Neto criticou o fato do modal de transporte não ter sido levado a Cajazeiras e Pirajá. “O metrô vai chegar até Cajazeiras. Vamos fazer a Avenida 29 de março para que as pessoas saiam de Cajazeiras e chegue à Paralela em 15 minutos. Não se preocupem. Temos a competência que eles não tiveram”, disse Pelegrino. “Defendo que o metrô chegue até Cajazeiras. Pelegrino me acusa de cortar o metrô, mas ele foi cortado em 2005, quando seu partido participava da base de João Henrique. Quem cortou foi o governo federal, essa é a verdade”, observou ACM Neto.
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Foto: Emerson Nunes / Política Livre