Cartão magnético, intitulado Vale-Água, organiza distribuição de água na área rural

 Cartão magnético, intitulado Vale-Água, organiza distribuição de água na área rural

O desperdício de água na área rural é uma realidade que o Departamento de Fomento Agropecuário do Município (DEFA), vem tentando corrigir através de orientação e conscientização do uso d´água junto aos moradores da área rural, que muitas das vezes desviam água da tubulação que passa por dentro de sua propriedade, que deveria  ser usada para consumo e para os animais[criação] e usam para irrigação e outros fins, prejudicando outros moradores da comunidade que ficam sem receber a água mais na frente. “Outro detalhe, é que muitos poços estão secos, não existe mais o lençol de água que abastecia o poço, e ai, o poço deixa de atender a comunidade, ai a situação fica critica”. Comenta Geraldo Carvalho, coordenador do DEFA.

A Prefeitura disponibiliza 28 carros-pipas para o abastecimento e nove tratores, uma vez que algumas localidades são de difícil acesso. Além do carro-pipa, a gestão municipal vem desenvolvendo outras ações para este período de estiagem. O cartão magnético, intitulado Vale-Água, é uma dessas realizações e beneficia famílias da área rural com o valor de R$ 60.00, correspondente a uma carrada d’água que vale no comércio privado.

Segundo informações, muitos moradores usam água que é destinada para o animal e para uso domestico, para irrigação e outros benefícios em sua propriedade.

Arquivo PAN.Foto ilustrativa

 

Segundo o coordenador Geraldo Carvalho, o montante do valor disponibilizado mensalmente pela Prefeitura para o abastecimento de água por meio de carros-pipas, atualmente está em torno de R$ 160 mil. “O gasto do Município com água era bem maior antes do Vale-Água, mais atualmente depois que foi implantado o cartão magnético as “carradas d’água” está sob controle”.

A quantidade de cartões distribuídos ao homem do campo é de acordo com a necessidade mensal de cada morador, e já estão sendo usados em diversas comunidades. O DEFA implantou este sistema depois de ter feito uma triagem na distribuição e ouvido as reclamações dos beneficiários do serviço.

Verba solicitada por Anilton para amenizar efeitos da seca é disponibilizada

Apesar da cidade de Paulo Afonso ser banhada pelo Rio São Francisco, enfrenta problemas devido à escassez das chuvas, inclusive com decreto do estado de emergência pelo prefeito Anilton Bastos, desde dezembro de 2011. São quase oitenta povoados situados na área rural.

Segundo a ASCOM/PMPA, para amenizar estes efeitos o prefeito solicitou ao Governo do Estado verba para o abastecimento de água nas comunidades rurais. O montante de R$ 200 mil foi liberado e será utilizado nos próximos três meses.

“Com esta verba disponibilizada pelo Governo do Estado, teremos cerca de R$ 66 mil a mais, nestes três próximos meses, para reforçar o provimento de água nas comunidades rurais, que têm sofrido bastante com esta seca”, falou Geraldo. 

 

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