Bancada da oposição reprova projeto do executivo

A tendendo solicitação do prefeito Anilton Bastos, o presidente da Câmara de vereadores Regivaldo Coriolano convocou os vereadores para uma sessão extraordinária nesta sexta-feira (9), para apreciação e a possível aprovação do Projeto de Lei  nº 038/2011 apresentado pelo Executivo e rejeitado na última sessão quando foi reprovado por 6 X 4, em última discussão no Plenário da Câmara de Vereadores, no dia 24/11.  Se aprovado, o PL autorizava o Poder Executivo proceder ao orçamento fiscal e da Seguridade Social do município de Paulo Afonso, para o exercício financeiro de  2011, a abertura de crédito adicional especial no valor de R$ 2.400.000,00 (Dois Milhões e Quatrocentos Mil Reais).

Foram contrários ao PL: Celso Brito Miranda, Daniel Luiz, Aroldo Ferreira, Edson Oliveira Maciel e Osildo Alves. Favoráveis, votaram Antonio Alexandre Juvenal Teixeira, Petrônio Nogueira e Marcondes Francisco dos Santos.

O PANotícias após a sessão de hoje que reprovou mais uma vez o projeto de lei do executivo por 5X4, o vereador Gilson Fernandes não compareceu a sessão, conversou com o presidente da Câmara sobre o resultado da votação e obteve a opinião do presidente Regivaldo Coriolano; “foi um resultado já previsto, foi mais uma votação política, foi tentado mais vez uma acomodação entre a bancada da oposição e o Executivo, mais devido a alguns fatores existentes entre os dois poderes, Legislativo e Executivo,e até mesmo entre os próprios vereadores, não foi possível reverter o quadro da última votação. Na opinião de Regivaldo, o Executivo e o Legislativo precisam melhorar o dialogo político entre os dois poderes, afinal, todos são da base do governo Jaques Wagner, “o que precisa é mudar a maneira de fazer política, outras votações virão no próximo ano e a bancada da situação é minoria e isso pesa muito na hora da votação”, comentou Regivaldo.

Segundo informações, o executivo tem em caixa, o valor solicitado do crédito adicional especial de R$ 2.400.000,00, mas só poderá ser usado a partir do próximo mês de janeiro, no entanto, por enquanto, o procedimento do executivo deve ser empenhar  o que tiver a pagar para o mês de janeiro de 2012.

O trabalho extraordinário não teve nenhum ônus para o município, segundo informações do chefe de gabinete da prefeitura Júnior Benzota.