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Julgamento de Bruno começa na segunda
A cidade de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, vai receber no próximo dia 19 o julgamento que, para especialistas, é o júri popular de maior repercussão de Minas Gerais nos últimos tempos. Vão encarar o banco dos réus o ex-goleiro Bruno Fernandes, o amigo dele, Luiz Henrique Romão, o ex-policial civil Marcos Aparecido, as ex-mulheres de Bruno, Dayanne Rodrigues e Fernanda Gomes. Todos são acusados de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza Samudio. No entanto, Minas coleciona sessões de julgamentos históricos de crimes hediondos. Nesses casos, o destino dos réus ficou nas mãos de pessoas comuns, que optaram por condená-los.
O promotor Francisco Assis de Santiago faz sessões de júri há mais de 20 anos em Belo Horizonte e comenta sobre a preparação de um acusador. “O promotor é o porta-voz do processo para os jurados. Eu sou um vetor para eles”. O em.com.br levantou sete julgamentos de grande repercussão no estado. Em dois deles, Santiago representou o Ministério Público. No entanto, o promotor explica que o tratamento para cada sessão é igual, independentemente das pessoas envolvidas e do tipo de crime. “Leio o processo, faço minhas anotações. Vou para o júri sabendo o que vou fazer e não tenho mais aquela dor de barriga do promotor jovem”, relembra.
Para ele, o acusador não pode se preocupar com quem está assistindo ao júri ou com a presença de muitas pessoas no plenário. Também não deve se prender ao fato de que o crime trouxe comoção social ou repercussão na imprensa.
Correio Braziliense