Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Eduardo alfineta governo federal em evento com Dilma
O discurso do governador Eduardo Campos (PSB) na cerimônia de inauguração do Sistema Adutor do Pajeú, com a presença da presidente Dilma Rousseff (PT), em Serra Talhada, no Sertão pernambucano, nesta segunda-feira (25), manteve o tom de morde e assopra que o socialista vem adotando com o governo federal.
Ao mesmo tempo em que elogiou as políticas de assistência da petista para os sertanejos que sofrem com a seca, como o Bolsa Estiagem, e afirmou que “não falta apoio político” de sua parte à presidente, o governador criticou, nas entrelinhas, a falta de investimento para uma retomada da economia nas áreas atingidas pela estiagem.
“Esta seca tem algo diferente: não se vê o drama pessoal, não se vê o desespero por comida. Protegemos as pessoas. É preciso agora cuidar da economia”, frisou, em um discurso meticuloso. O governor leu sua fala em vez de improvisar, como geralmente faz. Apenas em Pernambuco, o Produto Interno Bruto da Agropecuário caiu 15% em 2012, por causa da estiagem, que é considerada pelo governo federal como a pior dos últimos 50 anos.
Cotado para se candidatar ao Palácio do Planalto em 2014, o governador, que tem feito críticas ao governo federal, chegando a dizer para empresários de São Paulo que é possível fazer mais pelo Brasil, também declarou que não é dado a afrontas, mas, sim, à luta política e ideológica. “Nosso conjunto político não tem faltado com o Brasil nem tem faltado apoio político ao governo federal”, emendou. Ainda falou que, além de um governador, é um “companheiro” da presidente. “Pernambuco lhe respeita”.
Blog de Jamildo
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