O Nordeste e a opção republicana de Dilma.Por Josias Gomes

 O Nordeste e a opção republicana de Dilma.Por Josias Gomes

Outra vez a presidenta Dilma Rousseff vai ao Nordeste, e, mais uma vez, leva boas novas à região. Desta vez, foi em Pernambuco, terra onde nasceu o ex-presidente Lula, seu antecessor, e de cujo governo Dilma herdou a opção petista pela superação da pobreza e das desigualdades regionais. Independente dos humores da política, a presidenta, de forma republicana, anunciou novos investimentos e ações na região.

Em termos de recursos envolvidos nos projetos do governo, as boas novas levadas por Dilma a Pernambuco equivalem a R$3,1 bilhões de reais. Entre os projetos apresentados estão a inclusão do Arco Metropolitano no Programa de Aceleração do Crescimento, com um investimento de R$ 1,2 bilhão. A obra viária tem 80 km de extensão, vai interligar os municípios da Região Metropolitana do Recife e melhorar o acesso à futura fábrica da Fiat e aos portos Norte e de Suape.

Outra obra incluída no PAC é a duplicação da BR-423, que liga São Caetano a Garanhuns. Com 80,2 km de extensão, a via é rota de escoamento da produção avícola, leiteira e do Pólo de Confecção do Agreste. O Ramal de Entremontes, em que as obras vão do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco até o açude Chapéu, também foi incluído no PAC e vai receber R$ 950 milhões em investimento.

Mas, não ficou apenas nisto. Foram entregues retroescavadeiras, motoniveladoras e caminhões-caçamba para prefeituras do Semiárido Nordestino com mais de 50 mil habitantes. Na oportunidade, foi inaugurado o primeiro trecho do Sistema Adutor do Pajeú, em Serra Talhada (PE). Dilma aproveitou para comemorar o crescimento econômico e a importância de se combater as desigualdades regionais e sociais.

Segundo explicitou a presidenta, as ações do governo fizeram com que a economia crescesse e que a indústria também aumentasse a sua presença, na região. Para combater os efeitos da seca, a pior dos últimos 50 anos, Dilma ressaltou a importância dos investimentos em obras estruturantes, que já somam R$ 32 bilhões em adutoras, barragens, canais, estações, entre outras ações. A presidenta também falou do volume de investimentos em Pernambuco, que chega, somando as verbas de financiamento, do Orçamento Geral da União e das estatais, a R$ 60 bilhões.

O Brasil está efetivamente crescendo. E está crescendo em respeito à necessidade de superar a miséria e a fome, ao mesmo tempo em que o governo federal investe contra as desigualdades regionais. Nunca antes houve uma harmonia federativa tão forte, em termos de ritmo desenvolvimentista, como a que vem experimentando o Brasil desde 2003, início dos governos petistas e de seus aliados.

Ainda em Pernambuco a presidenta convocou os governadores do semiárido atingido pela seca para discutir propostas e ações destinadas a reduzir as consequências da estiagem, especialmente no Nordeste, para o dia 02 de abril. É quanto será anunciada a prorrogação da Bolsa Estiagem e do Garantia Safra. Mas, segundo a presidenta, poderá haver novas prorrogações porque os benefícios serão pagos enquanto durar a seca. A Bolsa Estiagem assiste agricultores familiares com renda até dois salários mínimos em municípios em situação de emergência ou calamidade pública. O Garantia-Safra ajuda os agricultores cuja produção foi prejudicada pela seca.

Além dos nove governadores nordestinos, foram convocados para a reunião, que será realizada em Fortaleza, no Ceará, os governadores de Minas Gerais e do Espírito Santo, estados que são beneficiados pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

Dilma Rousseff garantiu que o governo ampliará as ações em andamento, como o trabalho do Exército na operação carro-pipa de abastecimento, e a venda de milho aos pequenos produtores a preços mais baixos que os de mercado, ressaltando que é preciso discutir o futuro pós-seca.

É por isto que estamos dispostos a defender a continuidade de um governo assim tão operoso e que tanto bem faz ao Brasil e ao seu futuro. A despeito do inexplicável comportamento de setores da oposição, setores que vivem torcendo, não contra o governo, mas, na verdade, contra o país.

Felizmente, a presidenta Dilma, o PT e seus aliados continuam dispostos a prosseguir em seu intento de fazer do Brasil uma potência, não apenas do ponto de vista econômico, mas, sobretudo, do ponto de vista social. E assim vai ser.

Josias Gomes

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