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O Sertão rebrotou: o inicio das chuvas.
Desde início de julho as chuvas continuam abençoando nossa zona rural com média pluviométrica ainda abaixo do esperado e necessitado em todo o seu espaço geográfico, mas com esperança de ver um novo quadro no sertão.
Assim, podemos dizer que aos poucos nossos barreiros estão se abastecendo das águas da chuva, a mata terciária rebrotando, as plantações de milho e feijão com perspectiva de boa colheita, as cisternas com sua capacidade de armazenamento quase chegando ao ideal da necessidade do sertanejo.
As paisagens espaciais modificadas, pelo verde tomando de conta da mata branca e sem vida, riachos intermitentes levando águas para outras regiões sem destino de parada e diversas espécies de animais silvestres e o próprio gado se alimentando da nova cadeia da vegetação local renascendo com as chuvas que estão descarregando nos povoados e propriedades rurais.
O curioso é que, dias atrás, a visão que tínhamos era de um quadro desolador e sem perspectiva de chuvas, com uma situação de emergência decretada pelo próprio agricultor e embasado pelas instituições rurais, de que esta realmente foi um período de grande estiagem nos últimos 50 anos.
Ainda bem que, chegaram às chuvas e esperamos mais, desejamos que caiam com força sobre essas regiões afetadas pela seca, que os barreiros fiquem cheios, os rios e córregos fiquem além de sua capacidade de armazenamento, pois só assim o sertanejo será recompensado pelo sofrimento e nós pela alta de alimentos.
A estiagem refletiu no preço da base alimentar do nordestino, onde a farinha, feijão, tomate e outros produtos essenciais no dia a dia, tiveram uma alta jamais vista nos últimos 40 anos.
Agora, nos resta pra melhor, pedir mais chuvas, agradecer ao Grande Arquiteto do Universo e aos fenômenos climáticos que continuem abençoando nosso sertão, alimentando a terra seca com água, para que dela tenhamos o alimento tão sagrado e essencial à vida humana.
Por Silvano Wanderley
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MUITO BOM O ARTIGO ESTÁ DE PARABÉNS MEU BROTHER SILVANO