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Dia dos Pais! Por Francisco Nery Júnior
Pai é pai. O filho pode ter vindo ao acaso, mas ele é o pai. Pode ter vindo fora de hora, mas é o pai. Pai é aquele que recebeu a procuração da paternidade de Deus. Você, leitor viril (vir em latim quer dizer homem), tem a procuração para ser pai nada mais, nada menos, do que de Deus. Procuração direta do Criador! Somos pais, e eles são nossos filhos. É sob nossas asas que eles têm o seu abrigo. Essa tarefa é nossa – e somente nossa. Melhor quando eles são reconhecidos e nos devolvem o amor que lhe dedicamos. É o melhor que fazem porque está escrito que serão abençoados.
Dia dos Pais! O que escrever? Pensei em tomar uma figura carismática de Paulo Afonso (temos muitas) e escrever sobre os pais. Pensei da coisa ficar muito melada e hesitei. Localizando o televisor no Sistema Sílvio Santos, no Dia dos Pais, vi o pessoal prestando homenagem a Ratinho. Todos o comparavam à figura de um pai. Ratinho gosta de ajudar e amparar. Faz sem esperar retorno; como os pais. Comecei a pensar em tomar uma figura recente na nossa cidade como modelo. É uma pessoa prática, admite o contraditório, não corteja a pompa e, como Ratinho, procura ajudar. Além do mais, acaba de completar 60 anos. É, agora, um sexagenário dispensado das grandes filas que tanto temos no Brasil.
Estou falando do Prof. Arleno José de Jesus, Diretor do Campus de Paulo Afonso do IFBA. Trabalho com ele e o sei um verdadeiro marechal-de-campo. Procura estar sempre com a tropa, é descomplicado e busca soluções práticas – com responsabilidade. É verdade, todo bajulador vive às custas daquele que o escuta, como escreveu La Fontaine. O escritor, porém, fica bem à vontade quando vive a outras custas e quando fala a verdade.
Professor Arleno reuniu pessoas significativas da comunidade no dia 09 passado para comemorar o seu aniversário. Pude verificar a presença dos seus irmãos vindos de outras cidades. Vi também o seu filho maior que veio de fora em surpresa, como os irmãos. O que me motivou tomar o Prof. Atrleno como inspiração para esta matéria, foi o abraço que vi o seu filho lhe dar. Já fui jovem e sei que o jovem na pós-adolescência não fica muito à vontade para abraçar o pai em público. Este abraçou. O exemplo de Ratinho e o abraço do filho de Arleno são, então, os responsáveis por esta crônica.
Indo direto ao assunto, procurando não ser venal, o que desejo mesmo é transpor a figura do pai consanguíneo e do chefe-amigo para o pai dos adolescentes do Campus de Paulo Afonso. Dou o meu testemunho – de fora para dentro já que sou da CHESF, e não do IFBA – que vejo o diretor numa luta constante para consolidar o Campus. O que temos divulgado nos competentes sites e emissoras da cidade atestam isto. Transpor a figura de pai de Arleno José de Jesus para os jovens dedicados do IFBA não parece um exagero.
Também não é exagero afirmar que o IFBA foi um presente que veio para Pauo Afonso e região. Os resultados apresentados até o momento são cristalinos. Junto com as outras casas de educação e ensino de Paulo Afonso, o IFBA é um presente de qualidade para o nosso povo. Serão melhores ainda se contarem com o apoio dos pais. Os leitores pais saibam que o seu apoio é fundamental. O seu chegar perto já é um bom começo. O seu confiar é um bom meio, e a sua ajuda uma boa complementação. Com os pais, os funcionários, os professores e os alunos, razão final de todo o esforço, o IFBA será maior.
Todas as verdades aí pra cima nos autorizam a conclamar o professor Arleno, neste Dia dos Pais, a buscar sempre mais para a nossa comunidade. Sabemos que educação não tem limite. Que ele saiba que estaremos sempre a provocá-lo a produzir mais. Foi para isso que fizemos toda a louvação que fizemos. Fizemos para isso e também, claro, para lhe dizer um redondo muito obrigado!
Francisco Nery Júnior