Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Como a Prefeitura evitar acidentes. Por Francisco Nery Júnior
O leitor acaba de ler evitar. Não leu consertar. Não leu remediar; muito menos ressarcir. Evitar implica não gastar dinheiro do contribuinte com remédio, com socorro (seja Samu, seja de maca), com honorários judiciais, com indenizações. O que vem a seguir exige, quero crer, muito pouco dinheiro. Quero dizer que pouco dinheiro, no caso, poderá evitar o dispêndio de uma montanha de reais.
No caminho do IFBA até o obelisco onde o General Dutra colocou a primeira pá de concreto da barragem do reservatório das Usinas I, II e III, bem no meio, na baixada, logo em frente à Lagoa dos Patos, onde jovens velhos aposentados jogam dominó, babas e bebem cerveja e guaraná, existe uma depressão no calçamento, há anos, que só serve para bater o fundo do carro contra os paralelepípedos duros como pedra. O fundo bate, arrebenta qualquer coisa no veículo do extorquido cidadão, e lá vem mais extorsão embutida no preço das peças e dos serviços.
Em rua próxima à Marechal Rondon, na frente da casa de Almirante, o melhor técnico hidráulico de Paulo Afonso, melhor dentre os bons,bem em frente ou, melhor dizendo, poucos metros antes, existe uma inexplicável e cruel diferença de nível no calçamento, ou o que o valha, um virtual batente,que também funciona como uma arapuca para a gente cair. Cai a roda no desnível e lá vai o fundo do carro se arrastando em luta desigual com o citado calçamento duro. Duas vezes fui à casa do mestre em busca de socorro hidráulico em épocas diferentes. Duas vezes caí na vala inesperada. Se caí, muitos leitores do site já devem ter caído. Não creio ser tão inferior assim no volante de um carro. De dia, o sol a pino – sol de Paulo Afonso -, a coisa se complica pelo efeito do reflexo da claridade. De noite, é a vez da escuridão. Caí duas vezes, o leitor pode acreditar.
Não é preciso argumentar mais. O que está acima parece ser o bastante para as duas situações serem consideradas de emergência. Se o meu carro não tivesse a recomendada placa de proteção (mais uma despesa extra na compra do carro), a argumentação que o leitor acaba de ler seria lamúria pura. A administração municipal deve estar atenta. Quero crer que a próxima visita ao nobre amigo Almirante não me reservará nova desagradável surpresa; nem para mim,nem para os leitores quando que por ali passarem.
Francisco Nery Júnior