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Robson Almeida aposta em Rui Costa e Walter Pinheiro nas eleições de 2014
A movimentação em torno da escolha do candidato que o PT irá defender para o governo estadual nas eleições de 2014 terá desfecho final no dia 30 de novembro, prazo firmado pela direção estadual do partido, mas declarações de líderes petistas sinalizam a diversidade de apostas e o caminho para a decisão. Chamou a atenção ontem a afirmação do secretário de Comunicação do Estado, Robinson Almeida (PT), de que o senador Walter Pinheiro (PT) e o secretário da Casa Civil, Rui Costa (PT), são os concorrentes petistas mais fortes dentro da sigla para disputarem a sucessão ao governador Jaques Wagner (PT).
Apesar de considerar as virtudes do secretário de Planejamento, José Sérgio Gabrielli (PT), e do ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), o titular do governo Wagner preferiu dar destaque aos nomes de Pinheiro e Costa, em entrevista à rádio CBN Salvador.
Ele citou que Gabrielli e Caetano seriam “dois excelentes candidatos e estão no páreo”, porém revelou em seguida que: “Walter Pinheiro e Rui Costa estão mais bem posicionados nessa reta de chegada. Rui tem uma força na classe política, prefeitos, deputados, dirigentes do partido e Pinheiro tem força eleitoral junto à militância”.
O secretário já havia sinalizado que, embora o ex-chefe da Petrobras tenha força em âmbito nacional, sua presença no cenário local seria mais facilmente conduzida, em relação aos outros dois.
Diante da manifestação do secretário, o ex-prefeito de Camaçari, primeiro no PT a anunciar a pré-candidatura, fez questão de frisar: “A candidatura hoje que tem potencial maior é a minha, pois tem uma ligação maior com as bases, e uma relação mais profunda com os prefeitos”, respondeu, lembrando do fato de já ter sido presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB).
O ex-gestor contestou a definição do secretário sobre o cenário. “Não se trata de quem é melhor ou pior, mas, o que importa é a unidade do partido”, disse. Segundo ele, o momento é de “buscar o consenso” para escolher entre os quatro, já que só existe uma vaga. “Acabou a disputa dentro do PT. Agora é fechar o candidato”, ressaltou. A reportagem não conseguiu falar sobre o assunto com o senador Pinheiro. O contato não foi possível com secretário de Planejamento.
Por Lilian Machado/Tribuna