Genoino passa mal na prisão e vai a hospital, dizem advogados

Segundo um dos advogados, deputado tinha suspeita de enfarto. Assessoria diz que parlamentar começou a passar mal na quarta.

O deputado federal licenciado e ex-presidente do PT José Genoino passou mal no presídio da Papuda e foi levado a um hospital de Brasília nesta quinta-feira (21). Segundo um dos advogados de Genoino, Luiz Fernando Pacheco, há suspeita de enfarto. Outro advogado da equipe, Cláudio Alencar, afirmou que Genoino foi levado ao hospital, mas não confirmou a suspeita de enfarto.

Segundo a assessoria de imprensa de Genoino, ele estava passando mal desde a noite de quarta. Nesta quinta, a administração do presídio entendeu que ele não tinha mais condições de permancer no local e precisava de atendimento médico especializado.

Um profissional da equipe de saúde do Complexo da Papuda informou ao G1 que Genoino foi submetido a um eletrocardiogarma na manhã desta quinta. O exame teria apontado “alterações”  nos batimentos cardíacos que exigiram cuidados especializados. Por precaução, disse esse profissional, o médico que atendeu o deputado recomendou que ele fosse levado para um hospital.

Genoino, condenado no julgamento do mensalão, foi preso na sexta-feira (15) após o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, determinar a prisão de 12 réus condenados no processo. Desde sábado o ex-presidente do PT está na penitenciária da Papuda, em Brasília, junto com os colegas de partido José Dirceu e Delúbio Soares.

Em julho, Genoino passou por uma cirurgia para contornar uma dissecção da aorta (a artéria estava abrindo em camadas, o que provoca hemorragias).

Laudo do Instituto de Medicina Legal da Polícia Civil do Distrito Federal informa que o deputado federal licenciado José Genoino (PT-SP), condenado no julgamento do mensalão e preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, é “paciente com doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos”.

Por conta dos problemas de saúde, a defesa de Genoino quer que ele cumpra prisão domiciliar.

Mariana Oliveiira

Do G1, em Brasília