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Desemprego no Nordeste é maior que a média nacional, mostra IBGE
A desagregação do mercado de trabalho do Brasil pelas cinco grandes regiões mostrou um país de diferentes realidades em termos de emprego. Na Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad) Contínua, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),o retrato é de uma dinâmica mais aquecida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, enquanto Norte e Nordeste ficam com as mais altas taxas de desemprego.
No caso do Nordeste, a desocupação era a condição de 10% dos que estavam na força de trabalho no segundo trimestre de 2013. “É uma taxa bem mais alta. Mostra e confirma que, realmente, o mercado de trabalho é bem pior (do que a média nacional)”, avalia o professor João Saboia, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio.
A taxa de desemprego do Brasil em igual período ficou em 7,4%. A explicação para essa discrepância pode estar nas atividades dessas regiões.
De acordo com o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o fato de o comércio e os serviços, principais setores empregadores no país, ainda não serem tão desenvolvidos nas regiões Norte e Nordeste pode dificultar a população desses lugares na busca por um trabalho.
A Pnad Contí nua apontou que, no segundo trimestre de 2013, a taxa de desocupação no Norte era de 8,3%, enquanto que no Sul era de 4,3% . As taxas de desocupação no Sudeste (7,2%) e no Centro-Oeste (6,0%) também ficaram abaixo da taxa média nacional. Do Correio