Usuários do transporte coletivo enfrentam sol e chuva nos pontos de ônibus do centro e nos bairros

 Usuários do transporte coletivo enfrentam sol e chuva nos pontos de ônibus do centro e nos bairros

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Usuários insatisfeitos, ônibus ruins. É sobre esse binômio que repousa a preocupação dos passageiros do transporte coletivo em Paulo Afonso. Quem depende de ônibus na terra da Energia muitas vezes não tem outra opção senão esperar pelo transporte enfrentando sol e chuva em paradas que não possuem abrigo.  Essa é a atual situação de dezenas de pontos de ônibus do centro e nos bairros. A população deseja melhorias e não tem a quem recorrer.

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Uma pessoa que diariamente passa por essa situação é a funcionária pública Socorro Rodrigues, que sempre pega ônibus em um ponto sem abrigo no bairro Tancredo Neves. Segundo ela, a população insatisfeita já buscou solucionar a questão. Outra chiadeira é em relação a instalação de abrigos em calçadas estreitas como na rua Monsehor Magalhães (rua do coqueiro), que impedem as pessoas de passarem de forma segura”, complementou.“Isso é horrível. A gente já perguntou, mas dizem que aqui é ponto de passagem e, por isso, não tem como colocar um abrigo. Quando chove eu trago um guarda-chuva e quando faz sol a gente tem que enfrentar, declarou

Em uma parada de ônibus no Jardim Bahia estava o motorista Moacir de Melo. Ele também depende de transporte público e diz não ser o único a reclamar do problema. “Eu sempre vejo as pessoas reclamando porque não tem abrigo. A gente fica se escondendo num cantinho, procurando um lugar que tenha uma sombra”, relatou.

Os moradores do Minha Casa Minha Vida próximo ao bairro Cetenco, [Moxotó Bahia], receberam as casa mais não foi construído no local um ponto de ônibus e o usuário tem que esperar ou descer do coletivo na pista enfrentando sol e chuva já que não existe abrigo. Para o motorista, “O ruim mesmo é quando a gente vê uma mãe com uma criança no braço, muitas vezes sem sombrinha, rezando para o ônibus passar logo”, comentou.

Os usuários sugerem que as empresas de transporte coletivo em parceria com a prefeitura e até com empresas privadas [patrocínio] encontrem uma solução para melhorar o atual cenário urbano, modificando os abrigos para se encaixarem em locais como calçadas pequenas, maior durabilidade e oferecerem maior conforto à população.

por Luiz Brito

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