Rui propõe polos regionais e novas vias logísticas para dinamizar economia baiana

 Rui propõe polos regionais e novas vias logísticas para dinamizar economia baiana

O candidato petista propõe desconcentração de atividades e adensamento das cadeias produtivas

A desconcentração regional das atividades econômicas, apoiada numa estrutura consolidada de novas vias logísticas de transporte de carga e escoamento da produção foi defendida pelo candidato a governador Rui Costa, da coligação ‘Pra Bahia Mudar Mais’, na manhã de quinta feira (31), diante de uma plateia com os principais representantes dos setores econômicos do estado. “Desde Rômulo de Almeida não se fazia um planejamento de médio e longo prazo para a economia baiana, e o modelo adotado está com os dias contados”, incitou Rui ao iniciar a explanação das diretrizes e propostas do programa de governo participativo.rui reuniao

O encontro foi promovido pelas federações da Agricultura e Pecuária (Faeb), do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) e das Indústrias (Fieb), que elencaram as propostas e prioridades específicas de cada setor, como contribuição para uma agenda positiva de desenvolvimento econômico. “Tenham certeza de que eu serei um articulador firme na criação do Fundo de Investimento do Nordeste, que terá recursos e políticas específicas, com taxas e valores diferenciados para quem quiser investir na região, e eu falo da Bahia”, antecipou o candidato petista.

Rui traçou um panorama do atual ciclo de crescimento da atividade econômica na Bahia, assegurando manter o conceito “que deu grandes passos à frente no desenvolvimento do estado, a partir do governo Wagner: os polos regionais como elementos dinamizadores da economia”. Também citou obras estruturantes realizadas na capital e Região Metropolitana, como o metrô e os dois grandes corredores transversais que ligarão a orla atlântica à orla do subúrbio de Salvador, com as avenidas Orlando Gomes, 29 de março, Gal Costa e a ligação Pirajá/Lobato, além da Ligação entre a Avenida Paralela e o Estádio Barradão. “Convido os senhores empresários a investirem nos novos corredores de Salvador, levando emprego ao miolo da cidade”, instigou.

O aumento da competitividade sistêmica e as necessárias intervenções em diferentes setores foram detalhados por Rui. Assim como o adensamento das cadeias produtivas existentes no estado, a exemplo da química e petroquímica, do petróleo e gás, da produção de alimentos (agrícola e industrial), do papel e da celulose, da agricultura familiar, da alta tecnologia e informação, do turismo e da cultura. “Vamos ampliar a oferta de energia trabalhando pela entrada em funcionamento dos parques eólicos, do planejamento e construção de novas barragens para uso múltiplo, no abastecimento e na construção de hidroelétricas e produção de energia, além de fazer estudos e aplicação na produção de energia de solar”, afirmou o candidato.

Ainda, o papel fundamental da oferta de mão de obra qualificada e a ampliação da oferta de vagas de ensino profissional e do ensino superior foram colocados como prioridade pelo candidato, ex-aluno da Escola Técnica Federal da Bahia. “Quero atingir 150 mil matrículas em cursos técnicos de nível médio”, firmou. Rui alertou para a importância de oferecer cursos direcionados ao mercado, em diálogo direto com as necessidades da indústria, comércio e área de serviços. “Mas também pretendo trazer mais três universidades federais, em ação articulada com o governo federal, pois a Bahia passou anos tendo apenas uma universidade federal, e hoje tem seis, graças a Lula, Dilma e Wagner”, arrematou.

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