A epidemia do Ebola, razão para pânico no Brasil?

 A epidemia do Ebola, razão para pânico no Brasil?

A maior parte das informações seguintes foram traduzidas do jornal francês Le Figaro, edição de 07 de agosto de 2014. O vírus Ebola é uma das doenças mais perigosas para o homem. Bastante contagiosa, ela é transmitida por animais selvagens, como o morcego. Entre os humanos, a contaminação se dá por contato direto com o sangue ou líquidos biológicos como a urina, o suor ou o sangue. Após o período de incubação, tudo acontece rapidamente: brusca elevação de temperatura, dores musculares, inflamação da garganta,vômitos, diarreias, erupções cutâneas, inflamação renal e hepática, hemorragia. A taxa de mortalidade varia de 25 a 90%. Não existe qualquer vacina nem remédio contra esse vírus no momento. Virologistas americanos esperam testar uma vacina experimental em setembro para ser aplicada a partir de 2015 em caso de sucesso.

Desde a década de 70, quando a doença foi detectada perto do Rio Ebola, na África, em torno de mil casos foram registrados, com uma taxa letal de 60%. Pode ser inquietante, afirma o Le Figaro, mas não há, até o momento, razões para histeria, embora a epidemia, pouco a pouco, e de maneira constante, vá ganhando terreno. A articulista Camille Verdier afirma que “o medo do vírus é tão contagioso quanto a epidemia”.

Dois americanos que trabalhavam no tratamento de contaminados na Libéria, e que contraíram o vírus, foram repatriados para os Estados Unidos para tratamento e um padre espanhol de 75 anos, Miguel Pajares, foi trazido de volta para a Espanha, também da Libéria. “Tenho febre, não tenho apetite, tenho dores musculares e dificuldade de andar”, disse o padre em entrevista à imprensa americana.

Embora a Diretora da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, tenha declarado que a epidemia do Ebola em Serra Leone, Guiné e Libéria “avança mais rápido” do que a mobilização para erradicá-la, o Le Figaro publicou que a situação pode estar fora de controle, mas não é incontrolável.nery professor

Francisco Nery Júnior

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