[Mário Negromonte, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Município] “terá que explicar qualquer coisa que esteja envolvendo o nome dele”
Foto: Manu Dias/ GOV BA
O governador Jaques Wagner, durante o desfile da Independência do Brasil, sobre a inclusão do pepista entre os citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em denúncias feitas por delação premiada.
O atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Mário Negromonte, “terá que explicar qualquer coisa que esteja envolvendo o nome dele”. O posicionamento sobre o ex-deputado federal pelo PP veio do governador Jaques Wagner (PT) na manhã de domingo (7), quando foi instado a comentar a lista de citados pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, no processo de delação premiada. Apesar de defender que Negromonte, que chegou a ser cotado para candidato a vice na chapa de Rui Costa (PT), preste esclarecimentos sobre o assunto, Wagner negou ter tido acesso à lista de políticos que aparecem no depoimento do ex-diretor da Petrobras. Para o governador baiano, a delação não deve pautar a eleição, pois “esse tema vinha sendo trabalhado há mais tempo, desde 2005”. “Eu diria que é mais do mesmo”, defendeu o petista. Wagner, no entanto, fez questão de frisar que a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, não possui qualquer relação com o episódio envolvendo Paulo Roberto Costa. “Vamos aguardar que sejam esclarecidos todos os fatos. Evidentemente que os nomes que estão envolvidos devem uma explicação a sociedade brasileira ou vão dever uma explicação à Justiça brasileira”, afirmou o governador. BN
