Esplanada dos Ministérios fica vazia durante férias de Dilma

 Esplanada dos Ministérios fica vazia durante férias de Dilma

A presidente Dilma Rousseff tirou duas semanas de férias e sua equipe aproveitou para fugir de Brasília, deixando o Palácio do Planalto e a Esplanada dos Ministérios esvaziados neste início de ano.

A sede do Executivo é o retrato mais exemplar da debandada na capital do país.

Enquanto a presidente descansa na Bahia, todos seus ministros palacianos também entraram em recesso –algo raro nos últimos anos.

Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação) e o general José Elito (Gabinete de Segurança Institucional) voltam ao batente no mesmo dia planejado pela chefe, na próxima segunda-feira (9).

Ideli Salvatti (Relações Institucionais), em viagem ao exterior, fica fora até o dia 16. Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), que passou ontem no Planalto para os últimos despachos, viajaria para uma praia de Pernambuco no fim do dia e retorna no dia 22.

Sem os titulares, o Planalto está sob o comando do secretário-executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos, 34, e do chefe de gabinete da Presidência, Giles Azevedo, 50, assessores da confiança pessoal de Dilma e encarregados de tocar o governo e deixar prontas as reuniões de trabalho para o retorno da chefe.

Na agenda da Casa Civil desta semana, estão previstas reuniões de avaliação sobre os planos de gestões de aeroportos e rodovias e do de alerta e respostas a desastres naturais, com foco em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

Na Esplanada, dos 38 ministros, apenas 11 estarão trabalhando durante a primeira semana do ano.

Reservadamente, alguns dizem que a ausência de Dilma, famosa pela dureza com que cobra seus assessores, encorajou boa parte deles a seguir o exemplo da chefe.

Da área econômica, dois dos três principais titulares estarão em férias. Guido Mantega (Fazenda) tinha despachos previstos para ontem em São Paulo e começará seu período de descanso hoje, retornando no dia 16. Miriam Belchior (Planejamento) retornará ao trabalho no mesmo dia. Alexandre Tombini (Banco Central) continua trabalhando em Brasília.

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