Paulo Afonso: Comerciante desabafa sobre segurança; “Estamos trabalhando atrás das grades e os bandidos soltos nas Ruas”

Moradores e comerciantes de Paulo Afonso ficam reféns e com medo de assaltos. O medo passou a ser parte integrante da rotina dos pauloafonsinos. A cidade está enfrentando uma provável crise na segurança pública. Nos últimos meses, a sensação de violência cresceu de forma assustadora entre moradores e comerciantes local.   

O medo aumenta cada vez mais, após os casos recentes de assaltos ao comércio em todas as áreas do município, e o pior, em plena luz do dia. E também a onda de assaltos a pedestres nos mais diversas localidades do município. A população tem medo de falar sobre os casos e tenta em vão se proteger da ação dos criminosos que parecem não ter medo de serem pegos em ação. A reportagem da RBN ouviu na manhã desta terça-feira (14) uma comerciante que tem um ponto comercial no Mercado CEAPA e é moradora de Paulo Afonso, que se mostrou indignada com a onda de assaltos que vem ocorrendo na cidade, principalmente na área comercial.

“Tive que colocar uma porta de vidro para pode trabalhar no meu ponto comercial, são os bandidos soltos e nós temos que trabalhar atrás das grades. Nesta manhã de terça-feira (14) uma amiga minha foi vitima de uma tentativa de assalto em frente ao prédio do INSS por volta das 08h30 da manhã, na presença de varias pessoas, no meio da multidão. Agora já que a Guarda Municipal tem poder de policia, porque não colaboram mais com a nossa segurança, já não aguentamos mais, temos que trabalhar amedrontados. O que eu acho que esta acontecendo é a falta de planejamento por parte da policia. Os senhores vereadores ao invés de ficarem brigando entre si deviam discutir a nossa segurança, pois os pauloafonsinos não aguentam mais, temos que dar um basta nisso. Quem mora em Paulo Afonso vive com medo. Não tem como negar. Ninguém aguenta mais tanto assalto na cidade, a violência está cada dia pior. Está insuportável mesmo. Ninguém aguenta mais ”, finalizou a comerciante do mercado CEAPA que prefere ficar no anonimato.

Com reportagem da RBN