Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
A atual situação do Itamaraty é percebida não só no Brasil, como em todo o mundo.
Estive representando o partido recentemente em eventos da União Internacional Democrata e da União de Partidos Latino-americanos. Membros de todas as regiões demonstraram preocupação com a atual situação da política externa brasileira.
Nosso papel de liderança na América Latina está sendo subjugado por uma política que não interessa mais ao país, e sim ao partido que está no poder e aos seus alinhados ideológicos do Foro de São Paulo. Este Foro, aliás, tem influenciado mais nossa política externa do que o próprio corpo técnico do Itamaraty, como bem alertou o ex-ministro Luiz Felipe Lampreia.
Isso tem engessado a formação de novos oficiais pelo Instituto Rio Branco. Artigos e reportagens como esta do Estadão têm alertado para o sucateamento do órgão, o seu desprestígio em relação à presidente Dilma e o abandono de oficiais de alta patente que estão dando baixa para trabalharem na iniciativa privada.
Recentemente fomos chamados de “anão diplomático” por um funcionário de segundo escalão do Ministério das Relações Exteriores de Israel. É sintomático.
Por José Carlos Aleluia