Entrevista com Raimundinho do PT: “…planos de saúde cobram uma mensalidade extorsiva dos seus associados e muitas vezes não dão a contra-partida no seu atendimento”.

Em recente entrevista ao portal Região em Destaque, Raimundo Lucena Maciel, que é Coordenador do Sindicato dos Eletricitários-SINERGIA e também faz parte da Federação dos Urbanitários do Nordeste, popularmente conhecido como Raimundinho do PT, ao se referir o atendimento à saúde que é oferecido aos associados ao SINERGIA, Raimundinho lamentou que a COELBA tenha acabado com o Plano Próprio, O COELBA SAÚDE e disse que a atual rede conveniada, que é O BRADESCO SAÚDE, “é muito ruim aqui na cidade de Paulo Afonso e muito caro”. Nos dias 09,10 e 11 de março, nas eleições no SINERGIA, Raimundo Lucena  foi reeleito pelos associados ao SINERGIA BAHIA e a partir do dia 16 de maio de 2015, começa um novo mandato, até maio de 2018.

Na opinião de Raimundo, plano de saúde, está sendo um problema de todo brasileiro, pois é muito caro para se manter um plano de saúde, além da precariedade no atendimento. “Hoje em dia, lamentavelmente, o atendimento à saúde e a educação no nosso Brasil é muito precário, deixa muito a desejar, e aqueles que têm uma condição mínima, acabam tendo que recorrer aos planos de saúde, e a gente tem tido muito problema com os planos de saúde da COELBA, CHESF, FACHESF. É muito caro o pagamento para as pessoas manterem o plano de saúde, além da precariedade no atendimento. A COELBA acabou com o Plano Próprio, O COELBA SAÚDE; A Rede Conveniada do atual Plano, que é O BRADESCO SAÚDE, é muito ruim aqui na cidade de Paulo Afonso, e lamentavelmente o Plano BRADESCO tem se tornado muito caro, a exemplo de qualquer plano de saúde, é comum a gente ver todos os dias as queixas contra os planos de saúde, porque cobra uma mensalidade extorsiva dos seus associados e muitas vezes não dão a contra-partida no seu atendimento. Então esse problema de plano de saúde trouxe muita dificuldade pra gente, muito desgaste. Quem acabou com o plano da COELBA foi à dona desta, que é o Grupo NEOENERGIA, e lamentavelmente o trabalhador ao invés de se revoltar junto com seu sindicato contra os patrões, que é o Grupo NEOENERGIA, se revolta contra o dirigente sindical que está tentando fazer com que as coisas melhorem, e a gente é quem paga a conta. E a mesma coisa também é na CHESF, nas demais empresas, FACHESF, principalmente os aposentados que sofrem muito, chega ao ponto de não conseguir pagar o plano e fica entregue para ser atendido pelo SUS”.

“De 2011 até então, a gente foi bastante penalizado com essas questões, e ainda termina, pra vocês entenderem melhor, a sociedade, a população e os eletricitários, identificam fortemente a gente com o governo. Acho que temos a participação, temos partido, a grande maioria é vinculada ao Partido dos Trabalhadores, mas temos também do PC do B, PSB e outros partidos. E os erros do governo, a gente termina também pagando a conta por isso. Por mais que a gente diga que o sindicato, independente de quem seja o governo, o sindicato tem que lutar, se tiver que ser contra ele (governo), faremos. Mas mesmo assim, muitas das “cabeçadas”, digamos assim, que o governo vem dando em relação a medidas que vem tomando, termina sendo atribuídas ao sindicato pela forte identificação que existe entre a gente e o governo, e termina isso não sendo bem compreendido. Mas o sindicato é pra lutar, independente de quem esteja no governo, mesmo que tenhamos que ser contra ao governo que ajudamos a eleger. Na hora em que o governo vai de encontro ao interesse do trabalhador, o trabalhador tem que estar em primeiro lugar”.  Lamenta Raimundinho do PT.