Vereadores de peso

 Vereadores de peso

Os nossos vereadores não são de se jogar fora. Não são. Não queremos crer muito simpático, muito leal em outras palavras, assumir o papel de um chefe indígena espoliado, enganado e traído e sair com a borduna a cacetear os nossos edis. Cacetear os vereadores, os políticos brasileiros mais para cima, poderia não ser o esporte predileto de alguém. Os nossos representantes, escolhidos em processo democrático, merecem um mínimo de consideração por serem nossos representantes eleitos. Eles são nós mesmos em número mínimo a discutir, em condições de igualdade, os nossos problemas; para o nosso avanço. Assim cremos e é o que esperamos. Não vamos dizer que há exceções. Isso muita gente já diz, e diz por força da experiência de quem vem de longe. Estamos, autor e leitores, nos espelhando nos bons.

Edil, na Roma Antiga, era o funcionário ou magistrado responsável por assegurar o bom estado e funcionamento dos edifícios, dos bens, e dos serviços públicos (aedilis,is). Vamos nos ater à última parte: assegurar o funcionamento dos serviços públicos. Já sabíamos que são encarregados de fazer as leis. Assegurar o funcionamento dos serviços públicos os eleva mais para cima na nossa consideração, bem como, poderíamos acrescentar, assegurar a execução do orçamento; vigiar a boa aplicação das verbas públicas. O meu voto se baseia sempre na observação do candidato que defende estas coisas.

Dois vereadores se destacaram em recente pesquisa publicada de responsabilidade da Agência Morena Branca sob o título de Vereador Destaque. Segundo a pesquisa, Manoel Carreira se destacou, seguido do vereador Antônio Alexandre. Já conhecíamos a combatividade e a dedicação de Alexandre. Conhecíamos a sua preocupação pelo desenvolvimento da cidade. Ficamos felizes com o voto que a eles dedicamos. O voto que demos a Manoel e a Alexandre na última eleição coincide com o voto de confiança do povão revelado pela pesquisa.

A colocação dos dois não invalida, nem enche de demérito, a atuação e o comprometimento dos outros. Estamos apenas a citar dois melhores dentre os bons. Primus inter pares como provavelmente escreveria Epidauro Pamplona. A Câmara funciona, é necessária e faz o papel importante de educar. Socorre muitas vezes os desvalidos. Nesse mister, confessamos invejar de certa forma os nossos representantes. Que bom invejar quem tem nas mãos alguma condição de amparar quem precisa de amparo, muitas vezes na hora certa e inadiável.

A nossa vontade é vê-los cada vez mais, todos eles, dedicados às coisas da cidade para a nossa felicidade, uma palavra fora de moda. Vê-los brigando a boa briga por uma UTI, uma nova ponte, uma indústria básica além da CHESF, um sistema de ciclovias; brigando por um centro de zoonose, equipamentos sociais nas nossas praças, um sistema de lagos piscando de peixes, um grande parque o mais natural possível entre o Abel Barbosa e a Avenida André Falcão.nery1

Francisco Nery Júnior

 

 

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