O que você precisa saber para se proteger contra o vírus Zika

 O que você precisa saber para se proteger contra o vírus Zika

O Ministério da Saúde anunciou, sexta-feira, algumas recomendações para prevenir a disseminação do vírus Zika. Ele recomenda a destruição de larvas e dos abrigos potenciais dos mosquitos (retirar os pratos colocados embaixo dos vasos de plantas, esvaziar, pelo menos uma vez por semana, os recipientes que contenham água parada…) e se proteger das picadas do mosquito Aedes aegypti, o mosquito vetor, usando roupas longas e utilizando repelentes e mosquiteiros. Carece, sobretudo, se proteger durante o dia [porque] o mosquito tem principalmente uma atividade diurna.

O nome Zika vem de uma floresta de Uganda onde foi identificado pela primeira vez em 1947 em um macaco. O primeiro caso humano foi reportado em 1968. Foi a origem de uma epidemia nas ilhas Yap na Micronésia em 2007 antes de se propagar, em 2014, na Polinésia francesa, e depois no Brasil a partir de maio de 2015.

Em 74% a 81% dos casos, nenhum sintoma se manifesta, tornando difícil a identificação das pessoas infectadas. Os sintomas, quando se apresentam, são mais comumente “do tipo gripal (febre, dor de cabeça, moleza e dores no corpo) com erupções cutâneas” e se apresentam “nos 3 a 12 dias seguintes à picada do mosquito”.

O vírus Zika pode se manifestar por uma conjuntivite ou por uma dor na parte posterior dos olhos, como também por um edema [inchação indolor ao nível da pele, não avermelhada] nas mãos ou nos pés. A doença se propaga menos que a dengue ou a chikungunya e não é diretamente mortal. Por enquanto, não existe cura nem vacina contra esta doença.

Esta matéria foi publicada no Le Monde da França de 26 de janeiro de 2016. Tradução e condensação de Francisco Nery Júnior

 

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