Prefeitura suspende atividades, em decorrência da infecção de servidores pela covid-19
Lula terá ‘os poderes necessários para ajudar’ o governo, afirma Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff afirmou que o ex-presidente Lula terá “os poderes necessários para ajudar o Brasil”, ao anunciar oficialmente na tarde desta quarta-feira (16), em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o nome dele como novo ministro da Casa Civil (veja aqui). Dilma classificou Lula como um “hábil articulador”, destacou sua experiência política e afirmou que o novo chefe da pasta terá compromisso com a estabilidade fiscal e o combate à inflação. “Minha relação com ele não é poderes ou superpoderes, é relação de quem constrói projeto de grupo. Estou muito feliz com a vinda dele para o ministério”, disse. A presidente negou também os boatos de que faria uma nova reforma ministerial a pedido de Lula. “Nem o ministro Nelson [Barbosa, da Fazenda] ou [Alexandre] Tombini vão sair. Eles estão mais dentro do governo que nunca, tem coisas um pouquinho acima do noticiário especulativo. Não se admite essa especulação, isso cria turbulência na economia”, declarou ao dizer que o ministro e o presidente do Banco Central seguem firmes no governo. Dilma também refutou a possibilidade de usar reservas econômicas brasileiras em investimentos na infraestrutura. “Nós construímos essas reservas a duras penas, no governo do presidente Lula e no meu governo. Temos uma tranquilidade bastante grande em relação a reservas. Nós continuamos firmes com as nossas reservas, tranquilos e seguros. Elas não são uma forma de solucionar questões de investimentos”, afirmou. A presidente ainda classificou como “satisfatórias” as explicações do ministro da Educação, Aloísio Mercadante, citado na delação do senador Delcídio do Amaral (leia aqui). “O ministro Mercadante deu explicações satisfatórias. O que constava de publicação da revista Veja não colocava todas as afirmações do ministro. A mim, foram mostradas as partes em que ele dizia que não tinha nada a ver com a delação e ajudaria por questão de solidariedade”, declarou.