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Instituto Federal de Paulo Afonso é ocupado por estudantes por tempo indeterminado
Desde terça feira (18), os estudantes do Instituto Federal de #Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), campus Paulo Afonso, ocupam as instalações do instituto em ato de protesto contra a PEC 241, que visa o corte de investimentos para educação e saúde, durante o período de 20 anos. Também protestam contra a MP 746, que trata da reforma do ensino médio, contra a reforma do Enem que fará com que o exame seja uma avaliação de aprendizado, como era antes, e o PL Escola sem Partido.
Os estudantes decretaram ocupação do campus por tempo indeterminado, entrando para a lista de mais de 950 escolas brasileiras que já aderiram ao movimento, e pedem a colaboração da comunidade neste ato de protesto nacional. Após o anúncio da Medida Provisória 746, que determina a reforma do ensino médio, milhares de estudantes tomaram conta das ruas pelo país em atos de protesto e reivindicação dos direitos estudantis. A ocupação das escolas acontece em vários estados e a luta pelo não cumprimento da PEC 241, MP 746, reforma do Enem e PL Escola sem Partido se apresenta evidente em todos os protestos estudantis.
Os protestos, que têm atingido nível nacional, fazem crescer cada vez mais o número de escolas ocupadas pelo país, os institutos federais são os grandes protagonistas desse ato de protesto a favor da educação. Na Bahia já são 6 institutos federais aderentes da ocupação, são eles: IF Baiano Catu, IF Baiano Mangabeira, IF Baiano Santa Inês, IFBA Valença, IFBA Vitória da Conquista e IFBA Paulo Afonso. Só no estado Paraná, são mais de 640 escolas que os estudantes estão ocupando desde o dia dia 3 de outubro.
Em Paulo Afonso, a mensagem dos estudantes a população é a seguinte: “É um pedido de colaboração para a comunidade paulofonsina. A ocupação é por tempo indeterminado, entrando no hall das mais de 950 escolas brasileiras que estão em ocupação pela educação e contra as medidas do governo. PEC 241, MP 746, PL escola sem partido e reforma do enem, pedimos a colaboração da comunidade para fortalecer a nossa luta por nossos direitos.” Ainda não foram realizadas negociações com os estudantes para a desocupação das escolas na cidade, estes permanecem irredutíveis e realizando arrecadação de mantimentos e pedindo o apoio geral da população na causa estudantil.
Com informações de Giselma Santos
(Foto: Valda Aroucha)