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Governo e estudantes se mobilizam para ampliar oferta de produtos da agricultura familiar nas escolas
Ampliar o fornecimento de alimentos da agricultura familiar para a alimentação escolar é uma meta dos gestores estaduais e também uma preocupação da sociedade civil. Para incentivar a ação, as secretarias estaduais de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Educação estão promovendo oficinas sobre compras institucionais, por toda a Bahia, para discutir o tema.
A estratégia de implementação da política de comercialização dos produtos, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), já foi apresentada em cinco Territórios de Identidade e chega aos Territórios Sertão Produtivo, no município de Brumado, no dia 23 de abril, e na Bacia do Rio Corrente, em Santa Maria da Vitória, no dia 29 de abril.
A diretora de Agregação de Valor e Acesso a Mercado da Superintendência da Agricultura Familiar (Suaf), Elisabete Costa, responsável pela ação, destaca que a inserção desses produtos nas escolas será ampliada. “Com isso, estaremos fornecendo alimentação saudável para crianças e jovens das escolas públicas e dando oportunidade de criação de emprego e renda, fortalecendo as organizações que atuam junto à agricultura familiar”, revela.
O empenho em sensibilizar os municípios baianos sobre a importância de uma alimentação de qualidade na rede estadual de ensino é uma preocupação também de estudantes, a exemplo de Graciele Santos de Oliveira, Fabiana da Silva do Carmo e Vanessa da Paz da Silva, do Colégio Estadual Manoel Benedito Mascarenhas, no município de Muritiba. Com esse propósito, eles apresentaram um trabalho com o tema ‘Uma nova proposta de merenda escolar: formação de cooperativa priorizando a agricultura familiar’ e ganharam o primeiro lugar no prêmio Jovem na Ciência, na modalidade Vida de Jovem Cientista.
Segundo Graciele, o grupo pretende levar o projeto a outras instituições de ensino para esclarecer ao corpo estudantil o funcionamento da alimentação escolar e o que poderia ser feito para melhorar. “Queremos que mais medidas possam ser tomadas para que a agricultura familiar seja priorizada. Isso geraria lucros para todos os envolvidos, escola, comunidade e governo. Nossa expectativa é que exista a valorização local da agricultura familiar com a formação de cooperativa e que as escolas possam proporcionar aos estudantes alimentos saudáveis, que a própria região pode oferecer”, afirma.
Fonte: Ascom/Secretaria da Educação